30 junho 2008
27 junho 2008
Guide São Paulo
Fabio Diniz e Mario Velloso promovem a segunda edição da festa "Ray-Ban Never Hide Sessions" a partir das 23hrs com João Gordo nas pick-ups. Sexta-feira alternativa...
Toca dos Mustangues, Av Faria Lima 3244, São Paulo
Must Have
Os lendários tênis Prada continuam atemporais e vestindo todo o mundo depois de anos de sucesso. Invista no couro preto ou azul marinho com solado emborrachado cinza e branco. É comfortável, combina fácil e dura a vida inteira. Não tem erro.
Villa Daslu São Paulo, Av Chedid Jafet 131, R$1690,00 ou Prada NY, 5th Av and Madison 724, $360,00
26 junho 2008
Must Know
25 junho 2008
Must Go São Paulo
O Le Roi passou com sucesso pelo crivo de tempo e público que fez similares, como o Bellini, perderem a graça na noite paulistana. Após 6 meses em funcionamento, seu deck externo continua disputado por gente bonita e bacana. Na cozinha, a chef Fernanda Pássaro ainda cumpre o que promete, e o ambiente contemporâneo com decoração e iluminação caprichadas e cara de lounge bacanudo, continuam fazendo a turma se sentir a vontade. Adotado no primeiro semestre de 2008 como point de esquenta dos melhores all-nighters da cidade, o sucesso do Le Roi se deve, além do conjunto agradável e eficiente, ao fato dele ter se tornado uma espécie de segunda casa e ponto de encontro dos amigos descolados dos donos Mauricio Neves, Felipe Faria, Guilherme Mussi, André Azem, Fernando de Nadai, Fernando Cury e Tiago Diniz, que promovem reuniões, e claro, trazem muita gente interessante na cola. Continua valendo a pena.
G.G
Mario Ferraz 514 Itaim Bibi
24 junho 2008
Must See
Dan Perjovschi já foi chamado por críticos americanos de “o poeta da consciência coletiva moderna”. Não está longe de sê-lo. Mas sem falsos desapegos, seus cartoons preenchem paredes, janelas e superfícies com uma vontade muito mais intensa do que a de ser algo. Eles buscam fazer algo. Seus desenhos de tão primários, lembram rabiscos em um bloco de notas. Numerosos e estrategicamente espalhados em grandes pé direitos ou janelas envidraçadas, lembram intencionalmente algo como a organização urbana de hoje: o caos. E a arte começa aí. Em tempo, o foco de Perjovisch, não é emocionar apenas com o que chamam de arte visual, estética. Ele busca a arte interpretativa, do conjunto, da reflexão, da contradição. E é nesse paradoxo de contradições, conflitos e loucuras que o artista faz a sua critica espirituosa ao século em que vive, por sobre temas que vão desde confrontos geopolíticos, econômicos e culturais, a questões universais como o amor e a morte. O imperialismo americano e o comunismo são um desses pontos constantemente dedilhados de forma ácida, controversa e deliciosamente provocativa pelo artista romeno. Em sua mostra no MOMA, NY, em meados de 2007, com um dos projetos mais pitorescos de sua carreira, o “Projects 85”, Perjovschi traduziu nos seus desenhos a realidade atual, com uma inteligência tão cruamente racional, que fez o público novayorkino delirar, se emocionar e rir. No final, a pergunta chave do projeto insistia: “What happened to us?”.
Essa dedicação que Perjovschi mantém, em apresentar ao mundo um ponto de vista crítico dos tempos modernos não é em vão. Só mesmo nesses tempos, um artista que desenha em paredes com uma singela canetinha preta, causaria tamanho impacto e comoção. Viva o século 21. Viva Perjovschi.
G.G
OfficialWebSite: www.perjovschi.ro